A rapariga que roubava livros, de Markus Zusak, é um romance histórico sobre uma menina que descobre o poder dos livros numa altura em que o mundo sofria nas mãos de Hitler e dos restantes Nazis.
Como podem ver, o livro já foi usado/lido várias vezes. É um bom sinal. Fotografia de Daniela Sampaio |
Neste livro, conhecemos Liesel, uma menina que, antes de deixar a mãe para ser adotada por um casal alemão, vê o seu irmão morrer e ser sepultado. Mas é nessa altura que ela dá o primeiro passo de uma vida repleta de palavras: ela vê um livro caído no chão, ao lado da sepultura do irmão, e pega nele. E assim começa a sua vida como rapariga que roubava livros.
Sophie Nélisse como Liesel na adaptação cinematográfica. Fonte da imagem. |
Um dos aspetos mais peculiares deste livro é o seu narrador. A Morte é quem segue Liesel e narra a vida dela. É a Morte que até julga os humanos pelas suas atrocidades, mas também sente fascínio pelas pessoas bondosas, como a família adotiva de Liesel, que acaba por proteger um judeu.
Uma outra característica que torna este livro fabuloso é a escrita de Zusak, que é poética e arrebatadora. Mantém-nos presos às páginas e é muito cativante. Com uma escrita tão bonita, o autor foi capaz de criar uma história obscura, mas com mensagens inspiradoras. Uma das melhores frases deste livro é a última. Para saberem qual é, aconselha-se a leitura do livro!
Capa da edição portuguesa antes da adaptação cinematográfica. Fonte da imagem. |
A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada tem, para empréstimo, um exemplar d'A rapariga que roubava livros:
- ZUSAK, Markus - A rapariga que roubava livros. Barcarena: Editorial Presença, 2014. 462 p.
JUV 82-31 ZUS/rap J13409